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Ministério amplia assistência a gestantes de alto risco

Portaria garante ampliação de maternidades especializadas em gestação de alto risco, que devem beneficiar cerca de 390 mil mulheres; investimento esperado é de R$ 123 milhões por ano

O Ministério da Saúde vai investir na implantação e na qualificação dos serviços especializados em atendimento às gestantes de alto risco. Ampliar a oferta de maternidades especializadas e garantir maior segurança e melhor atendimento às gestantes e aos bebês em situações especiais é o que prevê a Portaria 1.020, publicada nesta sexta-feira (31). Com essa iniciativa, o Ministério da Saúde estima um investimento de R$ 123 milhões por ano. A estimativa é que cerca de 390 mil mulheres em situação de risco sejam beneficiadas.

“A iniciativa vai permitir que a mulher e o bebê recebam os cuidados adequados às condições de alto risco desde o pré-natal até o pós-parto, conforme preconizado pela estratégia Rede Cegonha, que reforça a humanização do atendimento e as boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Com a qualificação do pré-natal, é possível reduzir as taxas de prematuridade, de mortalidade materna e neonatal”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Hoje, existem 196 maternidades de referência em gestação de alto risco habilitadas pelo Ministério da Saúde. A expectativa, com a nova portaria é de que o número de maternidades dobre, chegando a 390, e de que o número de leitos qualificados em Gestação de Alto Risco seja de 2.885 até 2014.

A partir de agora, todas as maternidades habilitadas como Alto Risco Tipo 1 (de menor complexidade) e Alto Risco Tipo 2 (de maior complexidade) receberão do Ministério da Saúde valores de custeio diferenciados por cada procedimento (partos e cesarianas em gestação de alto risco). Os valores serão escalonados de acordo com a habilitação – a maternidade Tipo 2 receberá um incremento de 30% nos valores em relação à Tipo 1). A diferença entre as duas maternidades é em relação aos recursos tecnológicos e recursos humanos, sendo a Tipo 2 mais preparada para atendimento de casos mais graves.

A nova portaria prevê ainda o repasse de incentivos da Rede Cegonha para as maternidades habilitadas por cada leito obstétrico qualificado como alto risco. Os leitos já reservados hoje para atendimento de alto risco vão receber um incentivo de R$ 220 por diária. Os novos leitos obstétricos que forem habilitados receberão os R$ 220 de incentivo mais R$ 260 correspondentes aos procedimentos diferenciados, ou seja, R$ 480.

De acordo com a coordenadora da área da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, o documento aborda o cuidado continuado da mulher e do recém-nascido e enfatiza a implantação de uma rede de saúde, por meio de um cuidado que vai desde o pré-natal, o parto, o puerpério e o planejamento reprodutivo, com equipes multidisciplinares formadas por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, entre outros. “Todos preparados para atender e acolher na rede pública essas usuárias, colaborando com a boa evolução da gestação e do parto e, consequentemente, com a redução da mortalidade materna e neonatal”, diz.

CASAS DE GESTANTE –Outra ação prevista na portaria é o repasse de incentivos para a implantação, ampliação, reforma e custeio das Casas da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), espaços de cuidado vinculados às maternidades de alto risco. No ano passado, foram aprovados 33 projetos para implantação de CGBP no país, sendo 14 para construção, dois para reforma e 17 para ampliação. Desse total de obras, estão previstas pelo menos 18 CGBP em funcionamento até o fim de 2014.

Os incentivos variam de acordo com a capacidade de acolhimento de usuárias, que podem ser de 10, 15 ou 20 gestantes e puérperas por Casa. As variações vão de R$ 40 mil a R$ 50 mil para implantação, R$ 238,5 mil a R$ 447,7 mil para ampliação, R$ 143,1mil a R$ 268,6 mil para reforma, e R$ 20 mil a R$ 60 mil de custeio mensal.

As CGBP proporcionam um atendimento humanizado às pacientes em situação de vulnerabilidade que precisam de monitoramento. A medida evita que a mulher fique internada no hospital, contribuindo para melhorar a gestão dos leitos de gestação de alto risco dentro das maternidades.

São consideradas gestantes de alto risco as grávidas portadoras de doenças que podem se agravar durante a gestação ou que apresentarão problemas que podem ter sido desencadeados nesse período. São exemplos de alto risco: hipertensão, diabetes, infecções, doenças do coração e do aparelho circulatório.

Fonte: Portal MS

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Glaucoma: silenciosa, doença é considerada maior causa da cegueira irreversível

O glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Até 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um crescimento mundial de indivíduos com glaucoma de 60 milhões para 80 milhões, números que mostram a importância dos cuidados com a visão. A doença não apresenta sintomas na sua fase inicial, sendo silenciosa e traiçoeira. Muitas pessoas só desconfiam que haja algo errado quando percebem a perda da visão periférica, o que se manifesta em seu estado já avançado.

Para alertar sobre a gravidade do distúrbio, no dia 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. “Trata-se de uma alteração do nervo que leva a uma diminuição concêntrica do campo visual, até que se tenha a perda da visão. O aumento da pressão ocular agrava essa degeneração óptica”, explica o oftalmologista e chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Bonsucesso, André Dores.

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento – Nos últimos anos, com o aumento da expectativa de vida da população, os casos de glaucoma têm aumentado. “É uma doença que acomete de 1 a 2% da população acima de 40 anos e 6% da população acima de 70”, afirma o especialista. O glaucoma afeta principalmente a população negra, em função do aumento da pigmentação nos olhos.

O diagnóstico precoce facilita o tratamento. “Como é uma doença que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas, é importante que a população acima de 40 anos vá ao oftalmologista anualmente”, aconselha Dores. O tratamento, na maior parte dos casos, é clinico e com a utilização de colírios. Quando não é possível o controle com medicamentos de uso tópico o oftalmologista pode recomendar a cirurgia.

O SUS oferece tratamento para o glaucoma em serviços de oftamologia credenciados. Em 2012, foram realizados 1.050.704 procedimentos, equivalentes a investimento de R$ 79.465.127,45.

Dores alerta para o risco de uso indriscriminados de colírios. “Alguns medicamentos são contraindicados para pacientes com glaucoma, pois podem comprometer o tratamento, como o uso de remédios a base de atropina e cortisona”, afirma o médico do Hospital de Bonsucesso.

Saiba mais sobre a doença:

  • Pessoas com histórico familiar de glaucoma têm cerca de 6% de chance de desenvolver a doença.
  • Os diabéticos e negros são mais propensos a desenvolverem glaucoma de ângulo aberto. Em geral, este tipo de glaucoma não apresenta sintomas e o paciente não sente dor e perde lentamente a visão.
  • Os asiáticos têm maior tendência a desenvolverem glaucoma de ângulo fechado, forma da doença em que ocorre um rápido aumento da pressão do olho. Os sintomas podem incluir dores oculares e dores de cabeça intensas, olhos avermelhados.
  • A prevalência de doenças oculares que levam ao comprometimento da visão cresce com o avanço da idade. As maiores taxas de cegueira e baixa visão são observadas com o aumento da vida média da população.
  • Na população com mais de 50 anos de idade, as principais causas de cegueira são a catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração macular (perda da visão no centro do campo visual, a mácula).

Fonte: Blog MS

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3 últimas tendências do CRM no setor hospitalar

Em artigo, especialista afirma que através de uma visão 360º, é possível monitorar todo relacionamento existente entre o hospital e seus públicos-alvo

Cada vez mais o setor hospitalar vem ponderando com cuidado sobre os investimentos tecnológicos, visando atingir seus objetivos estratégicos. Alguns fatos não podem ser ignorados, como as mudanças sociais que estão ocorrendo no Brasil como desdobramento da economia, redução de custos, crescimento em receita, expansão na comunicação, entre tantos outros.

Uma solução correta de gestão de negócio, conhecida como ERP (Enterprise Resource Planning), pode auxiliar as pessoas a trabalharem de forma rápida e eficiente, gerenciar mudanças e crescimento, além de atingir as demandas do mercado. Considerando que o setor hospitalar necessita acessar, analisar, prever, relatar e compartilhar as informações necessárias para tomadas de decisão no nível tático e estratégico, uma solução de BI (Business Intelligence) reduz a complexidade da organização e distribuição das informações, proporcionando resultados rápidos e confiáveis. Indicadores poderão ser monitorados, como média de custo por leito, média de tempo de permanência no hospital, entre outros.

Com a mesma importância, soluções em gestão de relacionamento como o CRM (Costumer Relationship Management) vêm crescendo no setor hospitalar, desde uma gestão de manifestações (seja para médicos, pacientes, familiares e comunidades, por exemplo), passando pela visão imediata de agenda de equipes e equipamentos, criando programas de relacionamento com médicos e pacientes, até o histórico de negociação com operadoras e seguradoras.

Através de uma visão 360º, é possível monitorar todo relacionamento existente entre o hospital e seus públicos-alvo. Sendo assim, as empresas do setor hospitalar devem buscar sempre informações atualizadas sobre a procedência do fornecedor, quem fornece tais soluções, como se integram, se oferecem facilidade de implantação, e, principalmente, qual o roteiro estratégico do fornecedor no Brasil e no Mundo.

Confira as últimas tendências de CRM:
1. Crescimento das soluções de CRM em nuvem
Trata-se de uma realidade, junto às instituições, em que todas as informações de relacionamento ficam armazenadas em grandes Data Centers e interagem via web com fontes externas. Cada vez mais as empresas de saúde percebem que investir em infraestrutura local já não faz sentido, principalmente quando os sistemas em nuvem podem fazer um trabalho melhor, com menor custo e de forma eficaz.
2. Aplicações móveis
Quando falamos de mobilidade, o que realmente se busca é ter as informações em tempo real e de forma precisa, gerando um processo contínuo dentro da cadeia da instituição e, principalmente, permitindo decisões rápidas por parte de seus executivos. Soluções móveis de CRM deverão permitir que as informações sejam acessadas a partir de qualquer dispositivo, desde que a segurança dos dados seja previamente definida.
3. Soluções de CRM atendendo novos públicos
Sempre associamos o CRM ao relacionamento com o cliente. Porém, atualmente podemos aplicar esse mesmo conceito a qualquer público. Para que isso ocorra, as soluções de CRM deverão se adequar a essa nova tendência, conhecida como XRM, e permitir que as empresas criem seus círculos de relacionamento com diversos públicos, como médicos e pacientes, associados, alunos e professores, corretores e beneficiários etc.

Fonte: Saúde Web

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Unidades de saúde recebem 1,9 bilhão em equipamentos

Aquisições visam qualificação de unidades básicas, intermediárias e de alta complexidade em saúde. Anúncio ocorreu durante a 20ª Feira Hospitalar, em São Paulo

O Ministério da Saúde está equipando unidades e serviços de saúde com o investimento de R$ 1,9 bilhão. Esse é o valor estimado de compras públicas que devem ocorrer até 2014 para qualificar e ampliar o acesso da população a Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs), veículos e centrais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), oficinas ortopédicas (fixas, fluviais e terrestres), Unidades Móveis Odontológicas (UOM), serviços de oncologia e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para as UBS, serão adquiridos: 1,2 mil respiradores mecânicos e 1.010 eletrocardiógrafos. Para as UPAs: 69.038 equipamentos (entre eles, 1.096 ventiladores pulmonares e 392 aparelhos de raio X. Para as UOM: 1 mil veículos com consultórios montados. Para o SAMU: 2.180 veículos – 1.019 deles já estão inclusive entregues. São previstos, ainda, 80 aceleradores lineares, 25 oficinas ortopédicas, seis tendas para a Força Nacional do SUS.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou esses investimentos quinta-feira (23) durante a 20ª Feira Hospitalar, no Expo Center Norte, em São Paulo. O ministro deu palestra sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Congresso Internacional de Serviços de Saúde, dentro da programação da feira.

“Este montante de recursos abrange desde a estruturação de UBS nas cidades-sedes até a compra de equipamentos hospitalares e ambulâncias do SAMU, além de compor a Força Nacional de SUS. O investimento começou em 2011, vai até o final de 2014 e fica como legado para as cidades-sedes após os grandes eventos previstos”, ressaltou o ministro.

A apresentação englobou o Plano Nacional para Emergências e Desastres e os investimentos previstos em unidades móveis e de pronto atendimento. Até 2014, serão destinados R$ 408 milhões à Rede de Urgência e Emergência das cidades-sedes da Copa e respectivas regiões metropolitanas.

GRANDES EVENTOS –Os principais projetos do Ministério da Saúde envolvem o controle de entrada de pessoas e produtos estrangeiros no país, um plano de reestruturação da rede de saúde, a expansão dos serviços das UPAs e do SAMU, além da consolidação da Força Nacional do SUS.O objetivo é evitar riscos tanto à população quanto aos turistas.

As experiências do Ministério da Saúde com cooperações internacionais, nas ações de prevenção e promoção da saúde em festas populares, como o Carnaval, e atuações em casos trágicos e de emergência, como o incêndio da casa de show de Santa Maria/RS, são consideradas pelo ministro fundamentais na preparação do país para a Copa do Mundo e a Olimpíada do Rio de Janeiro.

A Hospitalar é considerada uma das grandes feiras internacionais de negócios do setor. Deve receber mais de 92 mil visitantes nos quatro dias de evento este ano, entre dirigentes de hospitais, médicos, enfermeiros, distribuidores, representantes do governo e compradores estrangeiros, além de 1.250 empresas expositoras de produtos e serviços de saúde. A feira começou terça-feira (21) e dura até esta sexta-feira (24) e é uma das impulsionadoras do complexo industrial da saúde.

COMPLEXO INDUSTRIAL –O setor de equipamentos e serviços para saúde movimenta a cada ano cerca de R$ 340 bilhões somente no Brasil. Medidas de fomento ao Complexo Industrial da Saúde, como o uso do poder de compras público e as parcerias para o desenvolvimento produtivo, têm estimulado o desenvolvimento e a capacidade produtiva da indústria nacional. Além disso, foi regulamentada em 2012 a lei que criou margem de preferência de até 25% nas licitações para empresas que produzam no Brasil.

Em abril deste ano, o ministro Padilha anunciou um pacote de iniciativas que visam impulsionar ainda mais a produção nacional.Foram firmadas oito parcerias entre laboratórios públicos e privados para a fabricação de medicamentos e equipamento. Na ocasião, também foi anunciada a concessão de crédito de R$ 7 bilhões para empresas brasileiras com projetos inovadores em saúde.

Por meio das parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde pretende garantir acesso a tratamentos de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do SUS. Estão em vigor 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seisequipamentos. Essas PDPs representam R$ 5,9 bilhões em compras públicas e uma economia aproximada de R$ 2,5 bilhões por ano para os cofres públicos.

Para garantir a qualidade da produção nacional, além de investimento em pesquisa para criação de novos produtos inovadores, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 1 bilhão até 2015 para investimento na infraestrutura e no capital humano dos laboratórios públicos nacionais. Em 2012, 14 laboratórios públicos apresentaram 67 projetos e receberam um total de R$ 242 milhões de do ministério.

Fonte: Portal MS

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Você tem Síndrome de Down?

Então esta cartilha é para você.

Síndrome de Down é uma coisa que acontece nos bebês mesmo antes deles nascerem. Mais ou menos um em cada 800 bebês que nascem no Brasil terão Síndromede Down. Até hoje, ninguém sabe por quê.

Esta cartilha foi escrita para contar a você algumas coisas sobre a síndrome. Esperamos ter respostas para algumas das perguntas que você pode ter. Esperamos que você goste desta cartilha.

Por que a Síndrome de Down tem este nome ?
O nome vem do Dr. John Langdon Down, que escreveu sobre a síndrome em 1866.

O que é uma síndrome?
Uma síndrome é um conjunto de coisas diferentes que podem acontecer no seu corpo. Síndrome de Down não é uma doença nem um defeito, mas algumas vezes você pode ter problemas de saúde e dificuldades por causa dela.

Quem tem Síndrome de Down?
Qualquer um pode nascer com Síndrome de Down.

Não importa se:
Você é um homem ou uma mulher
A cor da sua pele
Aonde você nasceu
Se você nasceu numa família pobre ou rica
Se o seu pai e a sua mãe estudaram muito ou pouco.
A Síndrome de Down só acontece. É importante entender que os seus pais não podiam fazer nada para que você não tivesse síndrome de Down. Ela não vai embora.

Como a Síndrome de Down acontece?
A Síndrome de Down acontece quando você nasce com um cromossomo a mais em cada célula do seu corpo. As pessoas com Síndrome de Down tem um uma cópia a mais do cromossomo número 21.
Cromossomos são pequenas partes das células que carregam os genes; e celulas são as pequenas partes que formam o seu corpo. Os cromossomos vêm da sua mãe e do seu pai. Os cromossomos carregam toda a informacão que fazem você ser exatamente como você é, como a cor dos seus olhos e do seu cabelo, sua altura e o formato do seu nariz.

Algumas coisas sobre Síndrome de Down que podem ser vistas:
Seus olhos podem ser amendoados, mais puxadinhos, e ter umas lindas pintinhas claras chamadas marcas de Brushfield.
Seu nariz pode ser achatado e pequeno.
Suas orelhas podem ser pequenas.
Você pode ter um espaço entre o primeiro e o segundo dedo do pé.
Você pode ter uma linha ao longo da palma da mão que é diferente de outras pessoas.
Você pode ser um pouco mais baixo do que as outras pessoas da sua família.
Estas coisas aparecem em muita gente, mas são mais comuns em pessoas com Síndrome de Down.
Se você tiver Síndrome de Down, você pode se parecer um pouco com outras pessoas com Síndrome de Down . Mas você também vai parecer com seus pais, irmãos e irmãs. Não há ninguém no mundo exatamente igual a você.

Síndrome de Down e as maneiras de aprender
A maioria das pessoas com Síndrome de Down aprendem as coisas mais devagar.
Você pode aprender mais devagar, ou você pode achar difícil aprender algumas coisas. As pessoas com Síndrome de Down geralmente aprendem de várias formas diferentes. Talvez você goste de aprender com figuras. Talvez você tenha uma ótima memória e não precise escrever as coisas para não esquecer.
Muitas pessoas com Síndrome de Down sabem ler. Algumas não conseguem ler muito bem e outras lêem muito bem. Ninguém pode dizer como você vai ler, ou quanto tempo vai levar para você aprender. Há diferentes tipos de inteligência e você é inteligente à sua própria maneira. Você vai aprender coisas a vida inteira.

Seu corpo
Por ser uma pessoa com Síndrome de Down, o seu corpo e saúde podem ser um pouco diferentes. Existem alguns problemas pequenos e outros maiores. Ninguém tem todos eles. Aqui estão algumas das coisas que as pessoas com Síndrome de Down podem ter:

Músculos
Pessoas com Síndrome de Down geralmente tem músculos que trabalham mais devagar, então e mais difícil fazer coisas como correr ou subir escadas.

Coração
O trabalho do seu coração é mandar o sangue para o seus pulmões e para todo o seu corpo. Assim você fica forte e se sente bem. Alguns bebês com Síndrome de Down nascem com corações um pouco diferentes. Na maioria das vezes os médicos conseguem consertar os problemas do coração.
Algumas pessoas com Síndrome de Down podem ter que tomar remédios (provavelmente comprimidos). Alguns de vocês podem ter sido operados; enquanto outros podem não ter problema algum no coração. Alguns de vocês podem ter que tomar um comprimido para o coração antes de ir ao dentista.

Sono
Apneia do sono é muito comum. Isso quer dizer que pode ser que você não durma muito bem. Pode ser que você ronque, durma sentado ou com sua cabeça entre os joelhos. Pode ser que você acorde durante a noite. A gente precisa dormir para nos sentirmos descansados e termos energia para trabalhar, aprender e nos divertir.
Quando não dormimos bem, isso pode causar outros problemas. Para ajudar você a dormir bem, você pode precisar de travesseiros extras ou um aparelho para você poder respirar melhor. Muitas pessoas usam este aparelho.

Estômago e intestino
As pessoas com Síndrome de Down são em geral muito saudáveis, mas você pode ter que tomar remédios (normalmente comprimidos) ou comer alguns alimentos que ajudam o seu estômago e a sua bariga a ficarem bem.
Seu médico pode lhe dizer o que fazer.
Estas são algumas das coisas que você pode notar:
Você pode arrotar muito.
Você pode vomitar.
Você pode ter dor no estômago ou na barriga.
Você pode ter que correr para o banheiro muitas vezes. Quando isso acontecer, você pode estar com diarréia.
Por outro lado, você pode não conseguir ir ao banheiro por muitos dias. Quando isso acontece, você pode estar com prisão de ventre.
Você pode ter muita sede.

Olhos
Pode ser que você precise usar óculos – isso é muito comum.
É importante fazer exame de vista todos os anos.

Ouvidos
Você pode precisar de um aparelho para escutar melhor; isso é comum em pessoas com síndrome de Down. Se você precisar que as pessoas falem mais alto para que você possa ouvir, conte ao seu médico.

Tireóide
Nossos corpos fazer tiroxina para nos ajudar a aprender, crescer e ficarmos bem. Seu corpo pode fazer muita ou pouca tiroxina. Os médicos precisam checar isso com frequência para que você possa tomar os comprimidos de que precisa.

Pele
Se sua pele está coçando ou quebradiça, mostre ao seu médico. Seus lábios podem ficar secos e quebradiços também. Algumas vezes sua cabeça coça e você pode ter que usar xampu anti-caspa. Lembre-se de não tomar banho muito quente porque isso pode ressecar a sua pele.
Se você usa uma piscina pública, lembre-se sempre de tomar uma chuveirada quando sair. A água da piscina tem produtos químicos que podem ressecar a sua pele.

Pés, joelhos e quadris
É importante que seus pés e suas pernas estejam bem para que você possa andar, correr, fazer esportes e sair para encontrar com os amigos. Sempre use sapatos que se ajustem bem aos seus pés e sejam confortáveis.
Se você tiver problemas com os pés ou as pernas, diga a seu médico. Você pode precisar de um raio-X, ou ir a um fisioterapeuta. Pode ser que você precise de um sapato diferente ou algum apoio para o seu sapato.

Pescoço
Os ossos do seu pescoço ajudam a manter a sua cabeça em pé e deixar que as mensagens passem do seu cérebro para o resto do seu corpo. Se as mensagens não conseguirem chegar no seu corpo, você pode ter problemas com seus pés e as suas pernas. Você também pode ter problemas na bexiga e nos intestinos. Diga isso ao seu médico. Ele pode querer que você tire alguns raios-Xs ou outros exames para poder resolver o problema.

Germes
É fácil pegar germes e ficar doente. Fique longe de pessoas gripadas, se você puder. Lembre-se de sempre lavar as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro. Quando você mantém suas mãos limpas, é mais fácil ficar bem.

Cansaço
Você pode se cansar facilmente. Você pode ficar cansado mesmo se dormir bastante. Você precisa fazer exercícios e comer comidas saudáveis para dar ao seu corpo a energia que ele precisa.

Algumas perguntas que você pode ter:
Eu sou doente ?
Não, de jeito nenhum. Você pode ficar doente de vez em quando, mas você não terá todos os problemas que falamos aqui. A maioria das pessoas com Síndrome de Down levam vidas saudáveis e felizes.
E lembre-se: pessoas que não têm Síndrome de Down às vezes têm problemas de saúde também.

Eu sou deficiente ?
Todo mundo pode fazer melhor algumas coisas do que outras. Se as pessoas não conseguem fazer alguma coisa, dizemos que elas têm uma deficiência. Não é ruim ter uma deficiência. Algumas pessoas podem chamar você de deficiente e não ver todas as coisas que você pode fazer.

Namoro e relacionamentos
Eu posso ter um namorado ou uma namorada ?
Sim ! Como qualquer um, pessoas com síndrome de Down querem ter amigos próximos e pessoas que gostem delas.

Eu posso ter filhos ?
Se você é uma mulher com Síndrome de Down, normalmente você pode ficar grávida e ter bebês. Mas se você é um homem com Síndrome de Down, pode ser que você não seja capaz de fazer bebês. A maioria dos homens com Síndrome de Down não têm muito esperma (que é preciso para se fazer bebês).
Cuidar de bebês dá muito trabalho. Você precisa pensar bem antes de planejar se tornar mãe ou pai. Tudo bem se você decidir não querer um bebê.
Se você quiser ser mãe ou pai, mas não puder ter um bebê, talvez você fique muito triste. Pode ser bom achar alguém em quem você confie para falar sobre isso.

O meu bebê terá Síndrome de Down ?
Talvez. Metade dos bebês de mães com Síndrome de Down têm Síndrome de Down também.

Histórias sobre Síndrome de Down que não são verdade
Muitas pessoas não sabem nada sobre síndrome de Down e dizem coisas que não são verdade. Não leve a sério tudo que ouve sobre Síndrome de Down.

1. Muitas pessoas acham que todo mundo que tem síndrome de Down é alegre e fácil de levar:
Não é verdade. Como todas as pessoas, isso só é certo algumas vezes. Mesmo se você é fácil de levar, você provavelmente quer as coisas da sua maneira de vez em quando. Pode ter horas em que você está chateado ou magoado. Você não precisa ficar alegre o tempo todo.

2. Pessoas com Síndrome de Down não são tão boas quanto as outras pessoas:
Não é verdade. Isso é MUITO errado. Você é uma parte importante da sua família e da comunidade onde você mora.

3. Pessoas com síndrome de Down não podem namorar nem ter um namorado ou namorada:
Não é verdade. Como todo mundo, você pode ter amigos próximos, sair para paquerar e gostar de outras pessoas. Você pode se casar, se você encontrar a pessoa certa, ou viver junto como companheiros. Não há razão para não fazer isso, mesmo se você precisar de alguma ajuda.

Esta cartilha é somente para informação geral. Ela não substitui ajuda profissional quando você precisar dela.

Fonte: Portal FADERS

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Ministério da Saúde anuncia ações para enfrentamento da gripe

Foram distribuídos mais de 1,2 milhão de tratamentos de oseltamivir, disponibilizados recursos para o preparo da rede de saúde aos estados com maior incidência da doença e oferecido curso de capacitação aos profissionais de saúde  

O Ministério da Saúde está adotando uma série de medidas para o enfrentamento da influenza deste ano. Além da campanha nacional de vacinação, que imunizou mais de 32 milhões de pessoas e ultrapassou a meta de 80% do público-alvo, diversas ações em curso visam à prevenção e a redução do número de casos e óbitos por agravamento da doença.

As medidas foram anunciadas nesta terça-feira (21) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e abrangem deste a disponibilização de R$ 30 milhões para a preparação da rede ambulatorial e hospitalar ao tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como a distribuição de 1,2 milhão de tratamentos de oseltamivir (tamiflu). Os recursos foram repassados aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Confira a apresentação da coletiva

Durante a entrevista coletiva, o ministro ressaltou que estes recursos foram direcionados aos estados que apresentam maior incidência de casos de gripe. Entre eles, o de maior preocupação, no momento, é São Paulo, onde foram notificados, neste ano, 1.863 casos de SRAG e 183 óbitos, sendo 55 para H1N1. Padilha anunciou que o Ministério da Saúde vai enviar ao estado uma equipe para investigação dos casos de óbitos; ampliar os pontos de distribuição do oseltamivir; realizar semanalmente videoconferências com a participação de 42 hospitais para monitoramento da influenza no estado, além de reuniões com as operadoras de planos de saúde para reforçar o protocolo da Influenza 2013.

O ministro destacou a importância do uso do oseltamivir e fez um apelo para que estados e municípios facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o Tamiflu seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, facilitando assim  a prescrição pelo profissional de saúde. “O Ministério da Saúde garante a distribuição desse medicamento de graça e todos os estados estão abastecidos”, afirmou Padilha.

Segundo o ministro, estudo sobre os óbitos no ano passado no Rio Grande do Sul, demonstrou que apenas 5% das vítimas receberam o medicamento nas 48 horas. “ O tratamento deve ser iniciado de imediato, sobretudo para pessoas que estão no grupo de risco. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou Padilha. Ele ressaltou ainda que o antiviral deve ser utilizado em pessoas  que fazem parte do grupo de risco e moram com alguém que teve influenza. A mesma recomendação serve para os moradores de asilos. “Essas pessoas devem receber o Tamiflu, mesmo que não tenham sinais e sintomas da doença”, observou;

O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovich, explicou que um dos cuidados durante a revisão do protocolo de Influenza para 2013, foi a de reafirmar a recomendação para o uso do medicamento. “Existe uma falta do hábito dos nossos profissionais de saúde em prescrever o antiviral Tamiflu, talvez por entender que não existe tratamento específico para a gripe. Porém, há alguns anos existe este medicamento, com estudos confirmando a sua eficácia”, ressaltou.

RECURSOS – A aplicação do recurso (R$ 30 milhões) vai ampliar a capacidade de internações, com a criação de leitos extras para o tratamento de influenza, de acordo com a necessidade local. A estimativa é de criação de aproximadamente 450 leitos para o tratamento da influenza, distribuídos nos quatro estados, possibilitando 1,8 mil internações por mês.

O montante vai permitir a compra ou locação de cerca de 450 ventiladores respiratórios e 555 monitores cardíacos para equipar leitos de cuidados intermediários ou intensivos. Além disso, deverão ser adquiridos 1.500 oxímetros para os estabelecimentos de primeiro atendimento e unidades 24 horas de pronto atendimento clínico e pediátrico. O equipamento é usado na classificação de risco do paciente com síndrome gripal e facilita a identificação precoce de formas graves da doença.

O repasse do recurso foi baseado na análise dos locais com maior número de casos de Influenza em 2009. Ao estado de São Paulo foram destinados R$ 12,7 milhões; para o Rio Grande do Sul foram disponibilizados R$ 5,6 milhões; Santa Catarina R$ 5,4 milhões; e Paraná R$ 6,7 milhões. Os estados vão articular com os municípios o uso do recurso, de acordo com a situação epidemiológica prevista ou detectada. Nesses quatros estados foram realizadas 310.895 internações por SRAG, em 2009.

CURSO– Também como parte das medidas de preparação da rede pública, o Ministério da Saúde oferecerá, em parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), curso de Educação a Distância (EAD) sobre o protocolo de influenza 2013. Voltado aos médicos que atuam na rede assistência à saúde, a capacitação tem o objetivo de reforçar o manejo correto de influenza, de acordo com protocolos atualizados.

O curso apresenta casos clínicos interativos, com explicações sobre os erros e acertos a cada decisão que o médico tomar. Ao final de cada caso, o profissional poderá assistir a um vídeo com comentários de médicos especialistas sobre o tema abordado. Além disso, o curso permite o acesso a materiais de apoio, como fluxograma de tratamento, orientações de etiqueta respiratória e links para outros conteúdos. Outros profissionais da saúde podem fazer o curso como visitante, mas não receberão declaração de conclusão. As inscrições podem ser feitas no link http://unasus.gov.br/influenza.

O Ministério da Saúde também vai distribuir 680 mil materiais informativos e educativos para orientação aos profissionais da área e também à população, como cartazes sobre tratamento e prevenção da gripe, display de mesa sobre tratamento, filipeta orientando a diluição do oseltamivir para crianças, algoritmo de atendimento.

PROTOCOLO – A orientação aos médicos para receitar o Fosfato de oseltamivir (Tamiflu), sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento, em todas as pessoas que integrem o grupo de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas que moram em aldeias, idosos, obesos e doentes crônicos – é uma das recomendações do Protocolo de Tratamento da Influenza 2013. O protocolo orienta ainda atenção especial às gestantes, reiterando a necessidade do uso do antiviral em até 48 horas após o aparecimento dos sintomas mesmo para as que receberam a vacina, além da investigação do caso com exames complementares.  Quem não pertence aos grupos mais vulneráveis, mas apresente sinais de agravamento da síndrome gripal, o tratamento com o antiviral deve ser iniciado com urgência.

DISTRIBUIÇÃO –O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. Para retirar o medicamento, o paciente deve apresentar prescrição médica emitida tanto por profissionais da rede pública como da rede privada.  A adoção de ações de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal são algumas das recomendações para a prevenção da gripe.  Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. O Ministério da Saúde distribuiu aos estados 1.066.082 tratamentos do oseltamivir na fórmula adulto (75mg) e 141.900 tratamentos de uso pediátrico.

AMPLIAÇÃO: A validade do antiviral usado no tratamento da Influenza foi ampliada, conforme resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida atendeu a solicitação do laboratório produtor (Roche) e do Ministério da Saúde, já que o prazo do antiviral com registro no Brasil era de dois anos. O mesmo medicamento possui vencimento de quatro anos em países europeus e nos Estados Unidos.

Com a resolução, o prazo de validade do Tamiflu com concentração 30mg e 45mg (fórmula infantil) passará de dois para quatro anos, a partir da data de fabricação. A modificação está amparada por estudos de estabilidade feitos pelo laboratório produtor. A extensão vale para todos os lotes do medicamento em posse do Ministério da Saúde. A iniciativa contribuirá para a garantia do tratamento adequado aos pacientes.

A alteração será apresentada em etiquetas na embalagem, que também manterá o lacre original de fábrica para demonstrar a integridade do produto. O Ministério da Saúde monitora a quantidade em estoque e avalia a necessidade do envio de novas remessas do medicamento.

IMUNIZAÇÃO:O balanço nacional aponta que foi superada a meta da 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Até as 11h desta segunda-feira (20), foram vacinadas 32,4 milhões de pessoas em todo o Brasil. O número representa uma cobertura de 83,7% do público alvo, excluídas as doses aplicadas em doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade.  A meta era vacinar 80%, de um total de 39,2 milhões.

Dezenove estados e o Distrito Federal atingiram 80% ou mais de cobertura vacinal. O Ministério da Saúde (MS) recomenda aos estados e municípios que não atingiram a meta para que continuem vacinando quem faz parte dos grupos prioritários. Na análise por grupo prioritário, a campanha teve melhor adesão entre as mulheres em puerpério (45 dias após o parto) com 100% de cobertura, seguido dos trabalhadores em saúde 93%, crianças 88,4% e pessoas acima dos 60 anos 82,3%. A população indígena teve 74,7% de imunização e gestantes alcançaram o menor índice com 73,6%. Grávidas ainda podem se vacinar. A vacina é segura e a melhor forma de prevenção antes do inverno. Foram ainda aplicadas 5,7 milhões de doses em doentes crônicos e 226,1 mil doses em pessoas privadas de liberdade. As pessoas que formam o grupo prioritário são consideradas mais vulneráveis a desenvolver a forma mais grave da doença e ter complicações, como internação e mortes.

RAIO X DA DOENÇA:  De 1º de janeiro a 12 de maio de 2013, foram notificados 4.713 casos hospitalizados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), destes 388 casos foram confirmados para o vírus Influenza A(H1N1). No mesmo período deste ano, foram confirmados 391 óbitos por SRAG, sendo 61 por A(H1N1). Durante o ano de 2012, foram registrados 20.539 casos da SRAG, sendo confirmados 2.614 para A (H1N1). No ano passado, foram contabilizadas 1.931 mortes, sendo 351 pelo vírus pandêmico.

Fonte: Portal MS

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Tempo de espera não pode ultrapassar 60 dias no SUS

TRATAMENTO DO CÂNCER

Lei sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff entra em vigor no dia 23; contagem do prazo tem início a partir da inclusão do diagnóstico no prontuário do paciente.

Pacientes com câncer deverão ter o início de seu tratamento assegurado em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário. Prevista na Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a medida, que entra em vigor no próximo dia 23, teve sua regulamentação detalhada nesta quinta-feira (15) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.

Confira a apresentação do ministro

“É um grande desafio o que a Lei propõe, mas a presidenta Dilma Rousseff e o seu governo entendem que esta obrigatoriedade vai mobilizar a sociedade e os gestores locais para que seja oferecido tratamento adequado do câncer”, avaliou Padilha.

Antes mesmo da vigência da Lei, 78% dos pacientes em estágio inicial da doença têm seu tratamento iniciado em menos de 60 dias, sendo que 52% têm esse direito assegurado em até duas semanas, conforme registros do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para casos avançados, o acesso em até dois meses já ocorre para 79% dos pacientes, sendo 74% destes em até uma quinzena.

A formação de médicos especialistas no tratamento do câncer, segundo Padilha, é fundamental para o cumprimento da Lei e para a redução das desigualdades regionais. “Estamos formando especialistas em oncologia clínica, pediátrica, cirúrgica, entre outras áreas. Criamos um incentivo financeiro no valor de R$ 200 mil, além de incentivo mensal de custeio. A medida é para que os hospitais tenham estímulo para abrir novas vagas de residência em áreas prioritárias como a oncologia”, explicou.

Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, “as novas regras, além de decisivas para a redução do tempo de espera, deixam claras as atribuições da União, dos estados e do municípios no diagnóstico e no tratamento do paciente com câncer e estruturam uma lógica para atendimento ágil e de qualidade”.

Para auxiliar estados e municípios, que são os gestores dos serviços oncológicos da rede pública, a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde a partir dessa semana, reunirá o histórico dos pacientes e do tratamento, possibilitando acompanhar o panorama da doença.

A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos pelo Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico.

Patrícia Chueiri, coordenadora geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, aponta o avanço na reestruturação do atendimento, que deve funcionar em rede. “O SUS está se reorganizando para oferecer o diagnóstico precoce do câncer e o tratamento adequado para a doença”, avaliou.

MONITORAMENTO PERMANENTE – Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da lei em todo o País é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade.

Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.

REFORÇO NO ATENDIMENTO – Com apoio técnico e recursos do Ministério da Saúde, unidades de saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento – atualmente, o atendimento costuma ocorrer pela manhã e pela tarde -, de cinco horas de duração. Até agora, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra alternativa é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.

Também está em curso a seleção de empresa que instalará 80 serviços de radioterapia em todo o país, considerando a ampliação de 39 serviços já existentes e a criação de outros 41, com investimento federal da ordem de mais de R$ 500 milhões.

AMPLIAÇÃO DO ACESSO – O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população a prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% – de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.

Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa para 2013 é que o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos – de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.

Por outro lado, houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (para o tratamento de linfomas) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.

CÂNCER NO BRASIL – O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.

Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).

Fonte: Portal MS

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Plano que negar atendimento terá de justificar por escrito

Começa a valer hoje a regra que garante ao cidadão acesso aos motivos da recusa no atendimento a um procedimento médico em 48h

A partir desta terça-feira (7), os planos de saúde que negarem autorização a algum procedimento médico terão de apresentar a justificativa por escrito sempre que o beneficiário solicitar. Após o pedido, a operadora terá prazo de 48 horas para comunicar o motivo da recusa, por correspondência ou meio eletrônico, conforme a escolha do beneficiário do plano. Ele pode telefonar para a operadora e anotar o número do protocolo em que fez o pedido.

A informação da negativa deverá ser em linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. Em casos de urgência e emergência, contudo, a cobertura não poderá ser negada.

As operadoras tiveram prazo de 60 dias para se adequar à norma. A Resolução Normativa Nº319 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi publicada no Diário Oficial da União em 6 de março deste ano.

A ação do Ministério da Saúde está voltada à defesa do usuário e da qualidade dos planos de saúde. A ideia é regulamentar a prestação de informações aos beneficiários, por escrito, acerca da negativa de autorização dos procedimentos médicos solicitados. A medida também visa garantir transparência no relacionamento com a operadora, uma vez que o cidadão terá um documento com o posicionamento oficial da operadora.

MULTAS – Agora, se a operadora deixar de informar por escrito os motivos da negativa de cobertura previstos em lei, sempre que solicitado pelo beneficiário, pagará multa de R$ 30 mil. A multa por negativa de cobertura indevida é de R$ 80 mil e, em casos de urgência e emergência, R$ 100 mil.

Cerca de 62 milhões de brasileiros têm cobertura de planos médicos e/ou odontológicos no país. Durante o ano de 2012, a ANS recebeu 75.916 reclamações de consumidores de planos de saúde. Destas, 75,7% (57.509) são referentes a negativas de cobertura.

As operadoras sempre foram obrigadas a informar toda e qualquer negativa de cobertura. O que muda é que a partir de agora o usuário poderá solicitar a negativa também por escrito e contará com prazo para o recebimento.

Na prática, o que acontece é que as justificativas por escrito das operadoras poderão ser anexadas a eventuais processos com que os usuários ingressem na Justiça.

SUSPENSÃO – A nova norma não é medida isolada da ANS em favor do beneficiário de planos de saúde. Ao longo de 2012, por exemplo, foi suspensa temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras que não atenderam os seus clientes dentro dos prazos máximos previstos para marcação de exames, consultas e cirurgias.

É um resultado da avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras que não se adequaram aos critérios estabelecidos na Resolução Normativa 259 da ANS. A resolução determinou prazos máximos para consultas, exames e cirurgias. O monitoramento começou em dezembro de 2011.

As operadoras que não cumprem os prazos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil para situações de urgência e emergência. Em casos de reincidência, podem sofrer medidas administrativas, como suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com afastamento dos dirigentes.

Fonte: MS

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Vacinação contra a gripe é prorrogada até 10 de maio

O Ministério da Saúde prorroga a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe até o dia 10 de maio. Devem se vacinar idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além das pessoas que têm doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados.

Até as 18 horas desta quarta-feira (24) foram imunizadas 14,9 milhões de  pessoas, ou seja, 47,6% da meta do Ministério da Saúde de imunizar 31,3 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, incluindo os doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade. A meta da campanha, que começou dia 15 de abril, é vacinar 80% do público-alvo.

O Ministério da Saúde recomenda aos municípios e estados que não atingiram a cobertura adequada que intensifiquem as ações para que as pessoas sejam imunizadas, inclusive com abertura dos postos de vacinação aos sábados. “Isso é importante para que a população possa ter acesso e chegar ao inverno protegida”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que alertou, ainda, para que as pessoas não deixem para a última hora.

A região Sul conseguiu a maior adesão da população. Excluindo as doses aplicadas em doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade, foram vacinados quase 3 milhões de pessoas, representando 60,46% de cobertura da região Sul. Em sequência, a região Centro-Oeste conseguiu vacinar 876.967 pessoas, ou 40,01% do público-alvo. A região Sudeste, por sua vez, vacinou 4,9 milhões de pessoas, o que representa 35,3% do total. Na região Norte foram imunizadas mais de 919 mil pessoas, correspondente a 38,53% do total. A região Nordeste já imunizou 37,79% do público-alvo, ou seja, mais de 3,2 milhões de pessoas.

PREVENÇÃO–  O Ministério da Saúde ainda recomenda a adoção de medidas de higiene pessoal para evitar a contaminação por influenza. É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz.

Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. O secretário do Ministério da Saúde explica ainda que é aconselhável ao doente não sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas), para diminuir a chance de disseminação e evitar aglomerações e ambientes fechados.

Fonte: Portal MS

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Câncer corre risco de virar epidemia na América Latina

Relatório aponta causas e soluções para a alta incidência da doença no continente

Durante a conferência LACOG 2013, da Lancet Oncology Comission, em São Paulo, foi apresentado um relatório montado por oncologistas sobre a ocorrência do câncer na América Latina, que já atinge níveis epidêmicos. Os números, segundo os especialistas, devem aumentar nas próximas décadas: mais pessoas terão mais de 60 anos e a doença aparece mais frequentemente em idosos.

Ao mesmo tempo, para controlar a situação futura, todo o sistema de prevenção e tratamento de câncer do continente precisa passar por mudanças. Um indicativo disso foi apresentado pelo oncologista da Harvard Medical School, Paul Gross: nos EUA, há um maior número de diagnósticos de câncer. Mas na América do Sul, a taxa de mortalidade é 60% maior, mesmo com um menor número de doentes. Um dos motivos é a dificuldade em se obter um diagnóstico nos estágios iniciais do câncer.

Outra diferença é a verba gasta pelo governo no tratamento de cada doente. Nos EUA e no Japão, por exemplo, uma média de 500 dólares é gasto por paciente. Na América Latina, o valor cai para 8 dólares. O dinheiro gasto mundialmente em tratamento contra o câncer contabiliza 286 bilhões de dólares anuais e apenas 6,2% dessa verba é gasta em países em desenvolvimento – mesmo que o total de novos diagnósticos seja maior neles.

O cenário pode parecer difícil de imaginar para quem vive em uma grande metrópole, mas o relatório leva em consideração populações rurais e indígenas, que teriam mais dificuldade em ter contato com instituições de saúde. Um dos dados levantados no Brasil mostra que enquanto no Sudeste há 210 médicos para cada 100 mil pessoas, o número cai para 60 em se tratando da Região Norte. A proposta é que pólos dessas regiões carentes sejam identificados e que médicos recebam incentivos acadêmicos para atuar nessas áreas.

Outra ideia é o investimento na prevenção do câncer, não apenas em seu diagnóstico e tratamento. Entre os fatores de risco a serem evitados estão a obesidade – estima-se que em 2030, 50% dos homens e 60% das mulheres da América do Sul serão obesos – , o uso de tabaco (que, por questões culturais, também é frequente na população indígena e rural da América do Sul) e fatores ambientais, como exposição à fumaça.

Fonte: Revista Galileu

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